Você está em: Início > Notícias

Notícias

01/02/2017 - 11:00

Finanças

Brasil precisa de mais empresas de capital aberto

Avaliação é de executivo do banco Credit Suisse. É necessário que o mercado do país ganhe musculatura como a vista em outros países, como a China


A bolsa brasileira precisa que mais companhias abram capital para que o mercado do país ganhe musculatura como a vista em outros países, mesmo os emergentes, caso da China. 


Temos uma carência de boas histórias no mercado e de grandes companhias", disse o presidente do Credit Suisse no Brasil, José Olympio Pereira, em conversa com jornalistas na conferência que o banco suíço realiza para investidores em São Paulo.


Para o chefe do Credit Suisse no Brasil, os investidores estão interessados em investir no País e a atratividade local cresce em termos relativos.


"Estamos vendo os investidores mais animados. Há um fluxo grande para a bolsa. O Brasil se beneficia porque as outras alternativas estão mais complicadas", diz, lembrando do caso do México, que há poucos anos competiu pelos investidores com o Brasil, mas que no momento vive uma situação mais frágil, em especial após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.


Com um ambiente mais favorável, o mercado de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) começou a indicar um retorno. Pereira destacou as três empresas na fila para abrir capital em fevereiro (Unidas, Movida e Hermes Pardini) e disse que outras companhias podem vir a mercado em 2017. "Não me surpreenderia se tivermos 10 IPOs", disse.


A última abertura de capital na bolsa brasileira foi a da Alliar, em outubro. Apenas uma oferta ocorreu em 2015, a da Ourofino. No movimento oposto nesses dois anos diversas companhias fecharam o capital. Atualmente, há cerca de 350 com capital aberto na bolsa.


Em relação à economia brasileira, o presidente do Credit Suisse no Brasil acredita em um crescimento paulatino e que no último trimestre do ano o Produto Interno Bruto (PIB) já deve apresentar crescimento mais consistente, de algo em torno de 2%.


"Mas na comparação ano contra ano há um carregamento estatístico", disse.


Até por conta da ampla crise no Brasil, ele acredita que o processo de reestruturação das companhias ainda deve se estender.


Segundo ele, as companhias que entraram na crise moderadamente alavancadas viram a dívida líquida sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) crescer diante da alta da Selic e aumento do spread bancário, ao passo que a geração de caixa minguou. "Agora temos que digerir essa situação."


FONTE: Estadão Conteúdo




Conte com o DP Prático, seu DP descomplicado.
Solução prática para as rotinas trabalhistas e previdenciárias.
Experimente grátis!

Indicadores
Selic Set 0,84%
IGP-DI Ago 0,12%
IGP-M Set 0,62%
INCC Ago 0,70%
INPC Ago -0,14%
IPCA Ago -0,02%
Dolar C 03/10 R$5,48440
Dolar V 03/10 R$5,48500
Euro C 03/10 R$6,04110
Euro V 03/10 R$6,04230
TR 02/10 0,0993%
Dep. até
3-5-12
03/10 0,5722%
Dep. após 3-5-12 03/10 0,5722%