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13/08/2009 - 10:13

Cartão de Crédito

Aprovada em Comissão a proibição de preço diferente no cartão

 


A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 2533/07, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que disciplina o cancelamento de cartões de créditos solicitados pelos titulares. A proposta, aprovada na forma de substitutivo do relator, deputado Filipe Pereira (PSC-RJ), também proíbe a cobrança de valores diferentes para pagamento à vista e com cartão de crédito.


O Banco Central e os ministérios da Fazenda e da Justiça estudam uma nova regulamentação do mercado de cartões com o objetivo de aumentar a concorrência do setor. O governo não adianta, no entanto, se vai propor alguma regra para a cobrança de valor diferente entre o pagamento a vista e no cartão. O Superior Tribunal de Justiça já julgou duas ações, nas quais autoriza esse tipo de cobrança em razão da inexistência de lei sobre o assunto e afirma que a prática não configura prática de abuso econômico. No Distrito Federal, uma decisão judicial também permite a cobrança de valores diferentes.


Entre as mudanças para a rescisão definitiva do contrato de emissão e uso do cartão, o substritutivo determina que uma cópia deve ser encaminhada ao consumidor até 60 dias após a solicitação. A rescisão, no entanto, só ocorrerá após a liquidação do saldo devedor do titular perante o emissor do cartão, o que inclui, por exemplo, o pagamento de parcelas a vencer de compras realizadas.


O substitutivo também passa a considerar como abusiva a prática da administradora de incluir produto ou serviço no cartão de crédito ou de débito sem autorização do consumidor.


De acordo com o texto aprovado, a empresa infratora deverá pagar indenização ao consumidor no valor equivalente ao prejuízo financeiro causado a ele, além do pagamento de multa.


"A proposta aborda um problema que afeta milhares de brasileiros, pois os consumidores sofrem uma série de abusos e desrespeitos por parte das administradoras. A cobrança de serviços não solicitados é uma prática abusiva e inaceitável", afirmou o relator.


 


O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Agência Câmara.



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