Com a greve, e-commerce deixou de faturar R$ 407,2 mi
Mais de 861 mil pedidos deixaram de ser realizados nos 11 dias de paralisação, pela estimativa da Ebit. Mesmo assim, setor teve crescimento nominal de 10% em maio
Durante os 11 dias de paralisação dos caminhoneiros, o e-commerce brasileiro deixou de faturar R$ 407,2 milhões, segundo a Ebit, especialista em informações sobre comércio eletrônico.
Neste período, a estimativa é que 861.710 pedidos deixaram de ser feitos pelos consumidores - uma queda média diária de 20% nas vendas em comparação aos dias das semanas pré-paralisação.
Além do Dia das Mães, principal data do calendário do e-commerce no primeiro semestre, que registrou alta nominal de 12% na comparação do ano passado, as vendas no e-commerce estavam bastante aquecidas, impulsionadas pela proximidade da Copa.
"É um período muito bom para as vendas de TVs, que possuem tíquete médio mais alto e impactam positivamente no faturamento do setor", afirma André Dias, diretor executivo da Ebit. "Com a greve, o consumidor ficou com receio de comprar e não ter a certeza quando o equipamento chegaria. Essa incerteza gerou a retração nas vendas."
Apesar dos impactos negativos da greve, o e-commerce fechou maio com crescimento nominal de 10% na comparação com o mesmo período do ano passado.
A previsão inicial era de alta de 20%, mas o setor fechou o mês com metade disso. A expectativa agora é que, com a normalização da atividade econômica, o e-commerce possa repor esse crescimento represado, segundo o diretor executivo da Ebit.
"Além da Copa, teremos o Dia dos Namorados que também é uma data importante para o e-commerce.”
André Dias acredita ainda que a normalização das entregas e a retomada das vendas deve acontecer em até dez dias. "Os varejistas contrataram mão de obra extra para realizar as entregas, e vão apostar em campanhas para atrair o consumidor de volta ao comércio eletrônico", afirma.
FONTE: Diário do Comércio
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