IPCA variou 0,44% em janeiro e o INPC 0,49% no mesmo período
Segundo informou o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA de janeiro teve variação de 0,44% e ficou 0,04 ponto percentual abaixo dos 0,48% de dezembro. Nos últimos doze meses o índice situou-se em 2,99%, resultado menor que o relativo aos doze meses imediatamente anteriores (3,14%). Em janeiro de 2006, o índice havia ficado em 0,59%.
Foram os ônibus urbanos os responsáveis pela maior contribuição individual no índice do mês (0,06 ponto percentual) mesmo com a desaceleração na taxa de crescimento de suas tarifas que, de 4,61% em dezembro, desceram para 1,66% em janeiro. Houve variações na região metropolitana de Belo Horizonte (7,57%), onde ocorreu reajuste de 8,00% desde o dia 30 de dezembro; em Salvador (5,29%), com 17,65% vigorando a partir de 20 de janeiro, antes mesmo da publicação do reajuste, no dia 22, no Diário Oficial; no Rio de Janeiro (1,01%), com 5,26% em vigor a partir de 04 de dezembro: e em São Paulo (0,44%), cujo reajuste em vigor desde 30 de novembro foi de 15,00%.
Os artigos de vestuário, em decorrência das promoções típicas do início do ano, tiveram queda de 0,19%. Isto após 1,00% de alta no mês de dezembro. As roupas femininas ficaram 0,93% mais baratas. No entanto, apesar da queda do vestuário e da menor pressão dos ônibus, as chuvas intensas que caíram no mês de janeiro levaram à aceleração no ritmo de crescimento de preços dos alimentos, que passaram de 0,39% para 0,84%. O tomate chegou a ficar 27,42% mais caro, enquanto as hortaliças subiram 10,33%.
O álcool, 7,23% mais caro para o consumidor por causa do período de entressafra da cana-de-açúcar, também exerceu pressão em janeiro. A maior alta ficou com a região metropolitana de São Paulo, onde o litro do combustível passou a custar 13,75%, mais do que em dezembro. Já a gasolina, com queda de 0,57%, ficou mais barata. Principalmente em Goiânia, cujo preço caiu 6,26%.
Além dos alimentos e do álcool combustível, outros itens a exemplo do ônibus intermunicipal (2,24%), condomínio (1,78%), automóvel usado (1,34%), recreação (0,96%) e empregado doméstico (0,86%) influenciaram o IPCA do mês.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.
Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de dezembro a 29 de janeiro (referência) com os preços vigentes no período de 29 de novembro a 28 de dezembro (base).
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,49% em janeiro, abaixo do resultado de dezembro (0,62%). Nos últimos doze meses a taxa ficou em 2,93%, pouco acima dos 2,81% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2006 o índice havia ficado em 0,38%.
No INPC do mês, os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,80% enquanto os não alimentícios aumentaram 0,37%. O maior índice regional foi registrado em Belo Horizonte (1,14%) e o menor em Porto Alegre (-0,24%).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.
Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de dezembro a 29 de janeiro (referência) com os preços vigentes no período de 29 de novembro a 28 de dezembro (base).
Selic | Out | 0,93% |
IGP-DI | Out | 1,54% |
IGP-M | Out | 1,52% |
INCC | Out | 0,68% |
INPC | Out | 0,61% |
IPCA | Out | 0,56% |
Dolar C | 22/11 | R$5,8118 |
Dolar V | 22/11 | R$5,8124 |
Euro C | 22/11 | R$6,0501 |
Euro V | 22/11 | R$6,0513 |
TR | 21/11 | 0,0999% |
Dep. até 3-5-12 |
22/11 | 0,5728% |
Dep. após 3-5-12 | 22/11 | 0,5728% |