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11/05/2017 - 12:19

Índices Econômicos

Inflação oficial continua caindo fortemente em abril

As quedas podem abrir espaço para uma redução ainda mais intensa da taxa básica de juros por parte do Banco Central


A variação acumulada do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) já se encontra abaixo da meta anual (4,5%), com perspectiva de terminar o ano em níveis ainda mais baixos, o que poderá abrir espaço para uma redução ainda mais intensa da taxa básica de juros por parte do Banco Central, segundo  análise de economistas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).


"Em síntese, a inflação oficial (IPCA), medida em termos anuais (12 meses), segue mostrando forte desaceleração, que deverá prosseguir ao longo do ano, devido à perspectiva de safra recorde, que continuará produzindo descompressão dos preços dos alimentos, além da lenta recuperação da economia e da taxa de câmbio estabilizada no nível atual", afirmam.


O índice oficial de inflação, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou, em abril, elevação de 0,14%, continuando a desacelerar em relação aos dois meses anteriores (0,25% e 0,33%, respectivamente).


Desse modo, o resultado acumulado em 12 meses, que se aproxima à inflação em termos anuais, seguiu perdendo força, alcançando a 4,08%, o menor valor em quase uma década, e, pela primeira vez em vários anos, abaixo da meta anual de inflação (4,5%).


As principais causas da desaceleração mensal dos preços foram os arrefecimentos dos aumentos dos preços de habitação, refletindo redução temporária das tarifas elétricas, de educação e despesas pessoais.


Por sua vez, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), seguiu em deflação de 1,24% em abril, ante queda de 0,38% registrada no mês anterior, levando o resultado acumulado em 12 meses a recuar ainda mais, passando de 4,41%, em março, para 2,74%.


Esse último resultado segue refletindo a intensa descompressão dos preços das matérias primas, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), seu principal componente, que diminuiu de 4,14% para apenas 1,80%, respectivamente, na mesma base de comparação, explicado fundamentalmente pela deflação dos preços de matérias primas agrícolas (IPA AGRO) que alcançou 6,34%. 


FONTE: Diário do Comércio



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