Efeito de medidas do rotativo será visto em abril
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, afirmou ontem que a expectativa da instituição é de que os efeitos das medidas do rotativo já sejam percebidos em abril, com queda das taxas cobradas ao consumidor final.
“Mudança no rotativo busca reduzir o risco da operação”, comentou Maciel, em referência às novas regras do rotativo, que começaram neste mês de abril.
Agora, quem ficar mais de 30 dias no rotativo é transferido para outra modalidade de crédito, como o parcelado, com taxas menores. “A redução do risco da operação do rotativo reduzirá também o custo. Essa é a expectativa”, disse Maciel. “O foco é no pagador regular, que é o cliente que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão. É sob o pagador regular que deve recair o maior impacto das medidas”, comentou.
Maciel afirmou ainda que há expectativa de redução substancial de taxas do rotativo em abril. “Dados de até 7 de abril já mostram queda substancial na taxa do rotativo regular”, afirmou ele.
Apesar desta expectativa, o juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito voltou a subir nas semanas que antecederam a adoção das novas regras para o funcionamento dessa operação financeira. A taxa média subiu 2,5 pontos de fevereiro para março, passando de 487,8% para 490,3% ao ano.
Muitas instituições têm oferecido o crédito parcelado do cartão. Nesta categoria, o juro teve queda de 5 pontos percentuais de fevereiro para março, passando de 163,5% para 158 5% ao ano.
Crédito livre
A taxa média de juros no crédito livre, por sua vez, caiu de 53,4% ao ano em fevereiro para 52,5% ao ano em março. No mesmo mês de 2016, essa taxa estava em 51,1% ao ano. Para pessoa física, a taxa média de juros no crédito livre passou de 73,5% para 72,7% ao ano, de fevereiro para março, enquanto para pessoa jurídica foi de 28,7% para 27,5% ao ano.
Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, destaque para o cheque especial, cuja taxa subiu de 327,0% para 328,0% ao ano de fevereiro para março. O crédito pessoal foi de 54,1% a 52,4% ao ano.
FONTE: Estadão
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