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10/03/2017 - 11:46

Prestação de Serviços

Rio estreará App para compartilhamento de advogados

Tech Vanguard escolhe capital fluminense para iniciar operações da Roundlaw, plataforma digital que selecionará profissionais de 27 especialidades diferentes do direito para potenciais clientes


Uber do Direito. Assim pode ser definida a Roundlaw, nova plataforma que terá o Rio como primeiro mercado no Brasil. O aplicativo promete ajudar os usuários a encontrarem um advogado de forma rápida e transparente.


A plataforma digital foi criada pela alemã Elizaveta Uvarova, CEO e fundadora da Tech Vanguard, empresa suíça de tecnologia. O sistema já está disponível em alguns países da Europa e estreia no Rio ainda este mês.


O objetivo da empresa é que o app se torne referência no mundo jurídico. "A busca por um advogado geralmente é feita apenas através do boca a boca. Agora terá uma plataforma confiável e exclusiva", enaltece Elizaveta.


Seleção


A tecnologia funcionará como uma espécie de serviço compartilhado, tal qual Uber e Airbnb. O usuário que necessitar de um advogado acessa o sistema, seleciona a especialidade e do que se trata o caso e a plataforma lista cinco profissionais.


"Quem precisa de um advogado geralmente tem urgência e pouco tempo. Em uma busca na internet, encontrará centenas de nomes, mas sem referências ou critérios. E o cliente não vai entrar em contato com mais do que cinco. Por isso, a Roundlaw vai escolher apenas cinco profissionais experientes em cada especialidade por cidade, o que facilita a pesquisa", avisa a executiva.


A seleção dos advogados para fazer parte da plataforma, segundo a Tech Vanguard, é criteriosa. Primeiro, é feita a seleção dos melhores profissionais, de acordo com experiência, publicação de artigos e reputação no mercado. Depois, a empresa entra em contato e há uma entrevista pessoal para entender o nível de especialidade e experiência. Os selecionados ainda passam por uma avaliação de um comitê de especialistas em direito da Suíça e do Brasil.


A plataforma vai contemplar 27 especialidades de direito, com cinco advogados, cada, com idades entre 30 e 50 anos. Os juristas que farão parte da Roundlaw não pagam por contrato através da plataforma, mas uma taxa fixa de US$ 1 por dia, ou US$ 365/ano (o equivalente a R$ 1.160).


A escolha do profissional é feita exclusivamente pelo cliente. "Somos um serviço como o Uber. Uma plataforma digital que vai prover o serviço e assegurar a qualidade dos profissionais. É o advogado quem estará em contato com o cliente", explica a CEO da empresa suíça. O processo de seleção no Rio está em fase final. Ao mesmo tempo, a companhia faz os últimos ajustes e testes necessários na parte operacional do aplicativo, que deve entrar em funcionamento na cidade até o fim deste mês.


"É muito importante esse processo de testar a plataforma e verificar todos os processos, e explicar todo o contexto ao usuário. Quando completarmos toda a lista de advogados, disponibilizaremos o serviço para o cliente final", avisa Elizaveta.


A escolha


Assim como a seleção dos profissionais que vão compor a Roundlaw, a escolha pelo Rio também passou por alguns "filtros". A opção pelo Brasil foi até fácil, já que, segundo a empresária alemã, o país é um dos quatro no mundo com o maior número e diversidade de advogados em atividade (ao lado de China, Estados Unidos e Índia).


"Só que os Estados Unidos é um país muito corporativo. Sempre que fiz reunião com advogados americanos, havia muita demora e resistência. Aqui, todos os advogados buscam oportunidade", compara a CEO. Depois, a estratégia da Tech Vanguard focou nas duas maiores cidades do país: São Paulo e Rio de Janeiro. A escolha se deu pelo perfil mais receptivo e "simpático" dos profissionais cariocas, segundo Elizaveta.


"São Paulo é um mercado maior e fundamental para nosso plano de negócios, mas lá os profissionais parecem mais vaidosos e resistentes. No Rio, os advogados são mais colaborativos, receptivos e atenciosos. Vamos pegar o know how no Rio, com uma estratégia mais certeira, e depois investir em São Paulo", adianta a executiva alemã.


FONTE: DCI - Diário Comércio Indústria & Serviços



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