Mudança na forma de receber deve ser solicitada na Agência
O aposentado ou pensionista que quiser mudar a forma de receber o benefício - conta corrente ou cartão magnético - pode fazer a alteração a qualquer momento. Para isso, basta ir à Agência da Previdência Social (APS), onde o benefício é mantido, com os documentos pessoais e assinar um termo. Se a troca for feita na primeira quinzena, a ordem de pagamento ao banco já será encaminhada com a nova opção do segurado no fim do mês. Depois da primeira quinzena, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) só faz a alteração da forma de recebimento do benefício no mês seguinte.
Ao escolher a modalidade conta corrente, o beneficiário pode decidir entre os bancos conveniados com o INSS. Mas antes é importante comparar as taxas de serviços cobradas pelas instituições financeiras, pois tanto elas quanto as vantagens oferecidas e a facilidade de acesso à agência variam de banco para banco – alguns não liberam talão de cheques, por exemplo. Caso já possua conta em uma dessas instituições, o beneficiário poderá utilizá-la para receber o pagamento.
O beneficiário que decide receber por meio de cartão magnético é isento de taxas, mas não pode escolher o banco em que receberá o pagamento. Fica a cargo da Previdência Social definir em qual agência o benefício será depositado, levando em consideração uma instituição próxima à residência do beneficiário.
Qualquer que seja a escolha, não é obrigatória a retirada do pagamento num único saque. O beneficiário pode retirar aos poucos os valores depositados em seu nome no banco. Porém, quem recebe por cartão magnético não pode ficar mais de dois meses sem fazer o saque, pois o banco devolve os valores ao INSS depois desse prazo. Caso isso ocorra, basta comparecer à APS responsável pelo benefício para a liberação do pagamento.
Conta Corrente – De janeiro de 2001 a março de 2008, o número de beneficiários que recebem pela modalidade conta corrente subiu mais de 372% - passou de 2.184.458 para 10.313.893. Já o de segurados que utilizam cartão magnético, caiu de 17,4 milhões para 15 milhões no mesmo período. O número de beneficiários do INSS passou de 19,6 milhões para 25,3 milhões entre 2001 e o mês passado.
A mesma tendência de mudança na preferência dos segurados é verificada nos estados. No Amazonas, por exemplo, a quantidade dos que optavam receber o pagamento por meio de conta corrente era de 10 mil e, pelo cartão, 149,2 mil. Hoje, os números se inverteram com 107,4 mil segurados preferem receber por conta corrente e 103,6 mil recebem por meio de cartão magnético.
Já no Rio Grande do Sul, o número de benefícios pagos em janeiro de 2001 por conta corrente era de 191,2 mil e hoje, saltou para 1,2 milhão. Os benefícios pagos via cartão magnético caíram de 1,4 milhão para 753 mil.
Em São Paulo, estado que registra o maior número de beneficiários do País, o total de depósitos em conta corrente aumentou de 795,5 mil para 2,78 milhões nesse período, enquanto houve queda nos pagamentos por meio de cartão magnético, de 3,7 milhões para 2,97 milhões.
Segurança –Tanto o cartão magnético quanto a conta corrente são meios seguros para receber o benefício, mas ambos requerem cuidados. O usuário do sistema, seja cartão ou conta, nunca deve fornecer sua senha a terceiros; não deve permitir que estranhos examinem o cartão sob qualquer pretexto, pois pode haver troca sem que se perceba; não anotar a senha em papéis ou rascunhos e, ao escolher a senha, não utilizar números previsíveis como data de nascimento, número de telefone residencial, placa de automóvel.
Em caso de dúvida na operação do caixa eletrônico, o segurado deve se dirigir a um funcionário do estabelecimento bancário e nunca aceitar ajuda de estranhos ou pessoas não autorizadas.
Assalto, furto, roubo ou perda do cartão magnético deve ser comunicado imediatamente à central de atendimento do banco, solicitando o seu cancelamento. Recomenda-se também o registro da ocorrência na delegacia mais próxima de onde o fato ocorreu.
É aconselhável que o beneficiário use, sempre que possível, terminais instalados em locais de grande movimentação, como shoppings, lojas de conveniência e postos de gasolina.
FONTE: Previdência Social